quinta-feira, 12 de abril de 2012

A emboscada - The ambush





I've been doing collection of tarot cards, not mystical issues, but issues mythical.One of the exercises I learned in art therapy is the use of these letters as a joke for the very logical break a supposed seriousness, and symbols are always powerful when it comes to action on behavior. Funny that, because the person who first became interested in knowing how it works, my son was more logical.Relaxed reading the book to understand the deck, whose theme helped him relax: A deck of Leonardo Da Vinci.

I like to play, especially for access brings you to some people, open doors, and anyway, even if by synchronicity, the letters lead to a reflection.

Friend wanted to train me for this deck, taking out the cards for me, the question I asked was: I got to live in "words" ¿The first letter defines the content of the question, the letter came from "the ambush", I got My friend looked at each other, trying to adjust our thinking to fit this card into something concrete.

I taught computer classes for many years, she held for long,I'm not spitting on the dish i ate. I was very helpful and within this "craft" of teaching, and I was "learning to learn": I could not  to study anything officially, because that would jeopardize my livelihood and livelihood my two sons. I was doing with the lemon, one sweet lemonade: Breaking barriers, studying the way that was possible ... If I started teaching basic computer, over the years I specialized in computer graphics, and my thirst for knowledge led me to teach for creative professionals, where with these, I learned much more than I taught.

The life led me to rotate between several "Erikas",  at the time I arrived at the place where the need has led me to believe to be correct, I realized that I was betrayed by my ego ... and this time in my life,I did not want nothing less than to prove to others that I could get somewhere. And I got.

Looking back I saw all my girls, and smiles, lost, abandoned... Abandoned paintings in dreams, other writing, others simply could not stand the pain. They suffered, dived in pain for at least three years, and decided to disappear to make way for an intruder, that did not look back. If there is no point plunge in pain,  will feel miserable. I could not follow this path.

The "most powerful Erika", had been silent, embarrassed, humiliated, tortured in the most literal sense possible. The others ... were also important, but led me to a labyrinth, whose output was not possible for them, way too small but so limited that I ended up in "Ambush," is there, my card in the deck.

Reflection of fate ¿Does he creates that this maze whose exit is only possible if we take paths consistent with the "Our most powerful I" .  "I had no way out," .. is ... it happens.

When we arrived at this moment, just what brings you passion, will set you free.

-----------------------------------------------------------------------------------------------



Andei fazendo coleção de cartas de tarô, não por questões místicas, mas por questões míticas. Um dos exercícios que aprendi em arte terapia, é o uso dessas cartas como uma brincadeira para pessoas  muito lógicas quebrarem uma suposta sisudez, e os símbolos são sempre poderosos quando se trata de ação no comportamento. Engraçado isso, por que a primeira pessoa que se interessou em saber como funciona, foi meu filho mais lógico. Descontraído lia o livro para entender o baralho, cujo tema ajudou a descontraí-lo: Um baralho de Leonardo Da Vinci.

Eu gosto de brincar, principalmente pelo acesso que te traz a algumas pessoas, abre portas, e de qualquer forma, mesmo que por sincronicidade, as cartas de levam a uma reflexão.

Amiga quis treinar comigo por esse baralho, tirando as cartas para mim, a pergunta que fiz foi: Eu vou conseguir viver de “palavras”¿ A primeira, carta que define o conteúdo da pergunta, veio a carta “a emboscada”, ficamos eu minha amiga olhando uma para outra, tentando ajustar nossos pensamentos para encaixar essa carta em algo concreto.

Eu dei aulas de informática por muitos anos, me prendi a esse ofício, por que de certa forma ele me salvou, não cuspo no prato que comi. Me foi muito útil e dentro deste “ofício” de ensinar, eu fui “aprendendo a aprender”: Eu não tinha mais como, na altura da vida que cheguei, parar tudo para estudar oficialmente, pois isso comprometeria o meu sustento e dos meus 2 filhos. Fui fazendo desse limão, uma doce limonada que suas vitaminas se reverteram ao que minha saúde necessitava: Romper barreiras, estudar da forma que fosse possível...Se comecei a dar aulas de informática básica, com o decorrer dos anos me aprimorei em aulas de computação gráfica, e minha sede de conhecimento me levou a dar aula para profissionais de criação, onde com esses, aprendi muito mais do que ensinei.

A vida me levou a me revezar entre várias “Erikas”, e elas se tornaram tantas e tantas, disfarçadas dos diversos escudos que tive que empunhar, q ue no momento em que eu cheguei no local, em que a necessidade me levou a crer ser o correto,  percebi que fui traída pelo meu ego...e que nesta tal altura da minha vida, eu estava nada mais nada menos, do que provar para os outros que eu conseguia chegar a algum lugar. E cheguei. Olhando pra trás vi todas as minhas meninas, moças e sorrisos, perdidos, abandonados, onde eu as abandonei¿ Algumas eu deixei pintando nos sonhos, outras escrevendo na mente, outras simplesmente entorpeci...por não suportar encarar sua dor. Elas sofreram, mergulharam na dor por pelo ou menos 3 anos, decidiram sumir para dar lugar para uma intrusa que não precisaria mais olhar para trás. Esta mulher aqui que passou a se achar muito forte por conseguir “superar” seus problemas, ainda não havia compreendido que superar é fazer as pazes. Consigo mesma. Se de nada adianta mergulhar na dor e se sentir miserável, de nada adianta também, que em detrimento da fuga desta dor, fujamos dos caminhos onde neles estariam nossas principais paixões. Eu não consegui trilhar esse caminho. A “Erika mais poderosa”, havia sido calada, envergonhada, humilhada, torturada nos sentidos mais literais o possível. As outras...eram também importantes, mas me conduziram para um labirinto, cuja saída para elas não era possível, caminho tão restrito, mas tão restrito, que fui parar numa “Emboscada”, está aí, a minha carta do baralho.

Quando chegamos a um momento, em que nada parece ter saída, esse é o momento em que apenas o que te trás paixão, é possível. Reflexão do destino¿ Será que ele cria esse tal labirinto cuja saída, só é possível  se tomarmos caminhos condizentes, com o “Nosso eu mais poderoso”¿ Sem esse ser, não somos inteiros, abandonos pessoais, que vão nos tornando “frangalhos de nós mesmos”, fracos, impotentes que sequer conseguem enxergar todos os caminhos possíveis¿


Nenhum comentário: