terça-feira, 17 de abril de 2012

Altar





No, I do not want to die, like the ones I love are gone! I want to be drunk sober until my last breath.

Imprisoning me shiver, I feel them forever!

Please ... I do not want to turn nothing static.I ask my dreams, they bring me wheels, tires, slingshots and catapults, as I shoot my verses, I sweat a joy!

I swear, I do not want to live in harmony! I want to be squeaky violin at night, to comfort my brothers in the light of day.Knot tied in agonized sleep, Penelope carpet on the floor of calm.

I want to die every time I get to my destination, to revive and I find myself and a new place, losing, finding, losing, birth, death, birth, lose, find ...

Body, this Greek! Blessed Cursed!I exorcise my soul to imprison you,I am warrior: Slave! That armor needs to shine ...I get used to their scrapes, the rest of my ill-treatment, itching, scars, stops rays of my passions, torpor, pleasure and moans, whispers, pops, I feel my throat growl,succumbing to your pleasure, my uterus ever give birth, menstruate, ovulate, oxygen synthesize ....I'm on my knees in the mirror, revere you.

...unfair ... always praised my soul in the first place ...I beg you, forgive me and hugs me, eat and drink yourself, while I stay.Takes my heart, heals the body!And one day, let me leave with decency...Please do not envy me because I'm there. My companion banished from paradise!

I scream: Body!
The Earth is its altar.
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Não, eu não quero partir como os meus que se foram! Eu quero estar embriagada até o meu último suspiro.

Aprisiono sorrateiramente meus arrepios, eu quero sentí-los eternamente!

Por favor...eu não quero virar nada estático. Peço aos meu sonhos que me tragam rodas, pneus, estilingues e catapultas, pois quero disparar meus versos, eu quero suar alegria!!

Eu juro que não quero viver em sintonia! Quero sim ser violino de noite desafinado, pra afinar meus irmãos na luz do dia. Nós atados no sono agoniado, tapete de Penélope no chão da calmaria. Quero morrer toda vez que ao meu destino eu chegar, pra eu reviver e me encontrar e um novo lugar, perder, encontrar, perder, nascer, morrer, nascer, perder, achar...

Corpo, presente grego! Bendito Maldito! Te esconjuro a em minha alma te aprisionar, guerrilheira que sou:  Escravo!! Essa armadura precisa brilhar...me acostumarei com seus arranhões, resto dos meus desmazelos, comichões, cicatrizes, para raio das minhas paixões, torpores, prazeres e gemidos, sussuros, estampidos, quero sentir  minha garganta grunhir, ao seu prazer sucumbir, meu útero eternamente parir, menstruar, ovular, oxigênio sintetizar...levo corpo, seu joelho ao espelho para te reverenciar.

Injusta...sempre louvei minha alma em primeiro lugar...Eu te peço, me perdoa, e me abraça, me come e me bebe enquanto eu  ficar. Acolhe minha essência, te cura corpo! E me deixa um dia partir com decência, não me inveje por que sou de lá, companheiro do paraíso banido!

Eu grito: Corpo!!
A Terra é seu altar.

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